A Esmeralda do Rio Negro – Mistérios de Sherlock Holmes #2

A Esmeralda do Rio Negro – Mistérios de Sherlock Holmes #2
Mistérios de Sherlock Holmes - Volume 2 - A Esmeralda do Rio Negro
Mistérios de Sherlock Holmes #2A Esmeralda do Rio Negro

A Esmeralda do Rio Negro [The Black River Emerald] é um livro-jogo de RPG para um jogador (Aventura Solo), escrito por Peter Ryan. Foi publicado no Brasil foi publicado pela editora Ediouro no 2º volume de sua coleção Mistérios de Sherlock Holmes. Faz parte da série “Sherlock Holmes Solo Mysteries” da Iron Crown Enterprises.

A SORTE ESTÁ LANÇADA!

Tente equiparar-se ao maior detetive — não sendo bem-sucedido na primeira vez, basta jogar de novo!

Contudo, é bom lembrar do conselho de Holmes a Watson e a todos os candidatos a detetive:

Como costumo dizer, tendo excluído tudo que é impossível, aquilo que resta, por mais improvável que pareça, tem que ser a verdade.

Um JOGO onde VOCÊ é o detetive!
A ESMERALDA DO RIO NEGRO
Peter Ryan

A Esmeralda do Rio Negro

O Colégio Belton para rapazes, no condado de Shropshire, já foi um estabelecimento aristocrático e conceituado. Hoje, chantagem e tentativa de assassinato por pouco não fazem parte do programa! Nesta emocionante aventura, vocẽ vai investigar cada detalhe do campus onde estuda e perseguir suspeitos em meio a agitação das ruas de Londres. Tente provar sua inocência e achar o verdadeiro larápio que se apossou da Esmeralda do Rio Negro, uma pedra amaldiçoada, mas de valor inestimável. Se há um mistério e perigo em abundância, certamente Holmes e o Dr. Watson não poderiam ficar de fora. Contudo, nessa aventura repleta de ação, segundo livro da série Mistérios de Sherlock Holmes, o detetive é você!

Em MISTÉRIOS DE SHERLOCK HOLMES você pode:

  • Interpretar um herói detetive já pronto
  • Criar seu próprio herói detetive usando o sistema MISTÉRIOS DE SHERLOCK HOLMES
  • Fazer deduções e tomar suas próprias decisões
  • Solucionar o mistério você mesmo!

Este livro-jogo é uma obra original. Não faz parte da obra de Sir Arthur Conan Doyle.

A Esmeralda do Rio Negro
Relação de Personagens

  • Mark Avery: Aluno do Colégio Belton, filho do colecionador dono da esmeralda.
  • Sir Richard George Bingley: Nobre, pai de Richard Bingley.
  • Richard Bingley: Estudante, filho de um nobre, costumava ser o melhor amigo de Mark Avery.
  • Os Índios do Rio Negro: Fzem parte de uma tribo da Floresta Amazônica, verdadeiros donos da Esmeralda do Rio Negro.
  • Becky Connoly: A bela filha de um operário de fábrica.
  • Joe Connoly: Pai de Becky Connoly.
  • Timothy Mahoney: Negociante e aventureiro.
  • Joe Miller: Mendigo do povoado que vive bêbado.
  • Karl Mueller: Diretor do Colégio Belton.
  • “Oxy” Oxfield: Aluno do Colégio Belton e integrante da Sociedade dos Cinco.
  • Ken “Muskrat” Rafferty: Aluno do Colégio Belton, braço direito de Oxy, filho de “Ratazana“.
  • “Ratazana” Rafferty: Ladrão e figura do submundo.
  • David Rogers: Aluno do Colégio Belton acusado do roubo da esmeralda. O detetive/herói (“você”) da história.
  • A Sociedade dos Cinco: Uma sociedade secreta formada por alunos do Colégio Belton. Seus integrantes são: Mark Avery, Richard Bingley, “Oxy” Oxfield, Ken “Muskrat” Rafferty e David Rogers (você).

Prólogo

A Sra. Hudson está de pé sobre um tapete com uma vassoura na mão. — Não creio que o Sr. Holmes tenha tempo para um garoto como você. Ele tem assuntos muito mais importantes para tratar. É melhor você ir embora —. Você a reconhece das aventuras que leu sobre Sherlock Holmes.

—Olá, Sra. Hudson —. Ela parece ficar satisfeita. — Preciso ver o Sr. Holmes —. Você tira proveito de sua reação, passa correndo por ela e sobe as escadas da casa em Baker Street 221.

— Volte aqui!

Você só para diante da porta de Sherlock Holmes, ofegante, e bate nela com força. Um homem simpático, trajando terno e colete, vem atender à porta.

—Sim? — Pergunda ele. Você o reconhece também.

— Dr. Watson, eu gostaria de ver o Sr. Sherlock Holmes.

—Meu caro rapaz, neste momento, o Sr. Holmes está ocupado com um caso. Não deve ser incomodado. Talvez se você deixasse seu nome e voltasse dentro de algumas semanas… ou talvez — ele sorri com modéstia — eu pudesse ajudar. Já resolvi um ou dois casos… — diz ele pigarreando para não parecer pretensioso.

— Preciso ver o Sr. Holmes! — Você passa por Watson correndo e entra no cômodo. Há livros espalhados por toda parte, sobre as mesas, nas prateleiras e no chão. A extremidade espiralada de um braço de violino sobressai em meio a folhas de manuscritos desbotadas. Você é seguro pelo casaco e levado até uma cadeira ao lado da janela.

— Muito bem, quem é que temos aqui? — Você olha para cima e repara no nariz adunco, nas palpebras caídas e nos olhos cinzas, penetrantes como um florim, que observam você atentamente. Sherlock Holmes acende seu cachimbo e continua a contemplar você. — Um estudante do Colégio Belton de Shropshire. Um primo nosso de além-mar, eu diria — um americano de nome David Rogers.

— Uau, é isso mesmo! — Você retruca, boquiaberto.

— Ora, Holmes, como diablos… — intercede Watson.

— Se lhe explicar, você vai achar minhas deduções óbvias — diz Holmes. — O garoto está trajando um uniforme colegial. o monograma CB no bolso indica que é o Colégio Belton, um de nossos melhores colégios internos que, infelizmente, vem passando por um período difícil. O nome dele aparece na parte interna do casaco, o que pude ler quando o segurei. Quanto a ser americano, bem, seu sotaque deixa isso bem claro.

— É claro — retruca Watson. — Realmente bastante óbvio.

Holmes volta-se para vocÊ. — Diga-me, você andou ganhando na loteria ou esse casaco foi um presente?

—Foi um presente — você responde, atônito. — Um presente de meu melhor amigo, Mark Avery.

— Holmes, não é possível! — Exclama Watson.

— Holmes segura o cachimbo. — Que peculiaridades você observa na roupa dele?

— Watson da de ombros. — A mim, parece um uniforme colegial como outro qualquer.

— Isso porque você não sabe ver, Watson. — observa Holmes. — a calça está velha e surrada enquanto os sapatos não negam uma longa história de andar torto ao apresentar aquele salto gasto em diagonal. Eles exibem sinais de muito uso, assim como a camisa. Observe que o colarinho e os punhos estão puídos e que o terceiro botão está partido. Mas a jaqueta, Watson, isso é um caso à parte —. Holmes apalpa a landa do seu casaco. — Esse material é lã de carneiro de Merino da mais alta qualidade, produzido na Nova Zelândia — a lã mais macia do mundo. O casaco possui certa dureza também, resultado de uma mistura de lã com pelo de camelo. Pelo tipo de fibra, eu diria que é pelo de camelo da Mongólia, de camelo bactriano de duas corcovas. E veja só a confecção, Watson, perceba os detalhes da costura que faz a fama de nossos alfaiates. Existem, é claro, inúmeros outros detalhes que eu poderia enumerar, mas, enfim, essa jaqueta contrasta tanto com o resto das suas roupas, tanto pela qualidade quanto pelo estado geral, que só nos resta concluir que: ou ele ganhou de presente ou tirou a sorte grande para poder comprar um artigo como esse.

Você apalpa a manga do casaco antes de falar. — Não tinha a menor ideia de que Mark tinha sido tão generoso. Ele me deu o casaco de presente de Natal porque o meu estava se desmantelando. Meus pais não são ricos e mal podem pagar as mensalidades do colégio. E Mark pensa que eu roubei a esmeralda! Não é para menos que esteja tão sentido —. Você sente vontade de chorar. — Era meu melhor amigo!

— Roubaram uma esmeralda? — interpela Holmes com calma.

— Imagine só! — comenta Watson em tom de censura.

— Mark havia me dito que a pedra tinha valor incalculável, era uma jpoia rara de uma tribo da América do Sul ou coisa assim. E Mark fica me culpando, ele acha que eu roubei a pedra, mas eu não…

— Nós acreditamos em você, garoto — diz Watson colocando a mão em seu ombro. — Holmes, o jovem está desnorteado.

— Holmes acende o cachimbo. — Diga-me, qual o nome completo do seu colega de quarto?

— Mark Avery.

— Da família Avery, de Lockland Hall?

— Isso mesmo.

Holmes franze a testa e se dirige para a estante, retira um livro espesso da prateleira e passa as páginas rapidamente. — A pedra se parece com essa? —. Para seu espano, ele aponta para um desenho da pedra que foi roubada. Mesmo na gravura a pedra parece cintilar.

— É essa mesmo!

A legenda da figura indica: Esmeralda do Rio Negro.

Holmes fecha o livro e franze a testa. — Então, a Esmeralda do Rio Negro foi roubada —. O detetive dá uma baforada no cachimbo. — Watson, será que você poderia dar uma olhada no que temos sobre os índios do Rio Negro?…

Watson retira um grande volume, passa umas páginas e o entrega a Holmes.

— Rio Negro… afluente do Amazonas… hum! Indios, tribo guerreira… visitada por monges irlandeses, 1856, e 1863-65… não conseguiram os nativos, abandonaram a missão. Contaram histórias de uma pedra mágica. Bem não traz tanta informação —. Holmes fecha o livro e recoloca o cachimbo na boca.

— Por que diabos Mark levou a pedra para o colégio? — pergunta Watson.

— Ele tinha perdido uma aposta boba com um outro integrante da Sociedade, Richard Bingley. Sua parte da aposta, caso perdesse, era levar a pedra que tanto falava, um tesouro que Richard dizia que ele tinha inventado —. Anote a pista MM.

Você faz uma pausa antes de continuar a explicação. — se não trouxesse a esmeralda, Mark não teria como olhar os outros de frente e seria expulso da Sociedade. Mas foi uma aposta muito tola porque outras coisas haviam sido furtadas na escola ultimamente. — inclusive quando Mark já estava com a esmeralda lá. É claro que os professores e o diretor reviravam o colégio de ponta cabeça toda vez que sumia alguma coisa, mas nunca conseguiram achar nenhum dos objetos roubados —. Anote pista XX.

Depois de tomar fôlego, você continua: — Enfim, o pai de Mark foi muito condescendente, ele adora o filho. Tinha deixado Mark ficar com a pedra na escola por um mês até o recesso de fim de ano, que começa na próxima sexta-feita. Talvez o Sr. ache que somos um bando de estudantes bobocas, mas essa Sociedade era o que havia de mais importante na escola. Eu acreditei quando fui aceito, e isso só aconteceu por causa do Mark —. Lágrimas voltam a brotar de seus olhos e você amaldiçõa a si próprio.

— Holmes — eexclama Waton, colocando a mão em seu ombro. — Isso me faz lembrar do tempo em qua estava no regimento. Não há nada mais nobre que a amizade. Cheguei a lhe contar de como eu e Jenking…

— VocÊ suspeita de quem? — interrompe Holmes bruscamente.

— Só cinco de nós sabiamos a respeito da jóia — os integrantes da sociedade. Mark não queria alardear o fato de ter uma pedra de valor inestimável por lá.

Você repara na expressão atenta e viva de Holmes e percebe a contração de seus lábios, o arfar de suas narinas e a aproximação de sua sobrancelhas espressas. — Cinco. Quem são os cinco?

— Bem, o próprio Mark. Mas ele não pode ser o ladrão já que era o dono da joia.

— Tudo é possível, por mais improvável que pareça — observa Holmes reacendendo o cachimbo.

— … E eu mesmo. Um garoto chamado “Oxy” Oxfield. Um grandalhão metido a valente, como indica o apelido. Foi meu primeiro suspeito. Ele ficou fascinado pela pedra, como uma criança — Anote a pista OO.

Os olhos de Holmes parecem penetrar em sua alma na medica em que você continua a narrativa. — Quando Mark levava a pedra para nossas reuniões secretas, Oxy ficava sentado admirando seu brilho — aquele cara troncudo e brigão que batia em você só por estar andando pelo corredor da escola — completamente tranquilo e em silêncio, como se estivesse enfeitiçado. E eu entendo por que; a pedra parecia ser mágica. Quem ficava perto dela tinha umas sensações estranhas.

— Mmm — murmura Holmes, soprando um anel de fumaça — Quem mais era integrande dos Cinco?

— O melhor amigo de Oxy, Muskrat. Mas eles andaram tendo uma discussão sobre dinheiro. O nome dele é Ken Rafferty. A gente o chama de Muskrat(2) por causa do cheiro de almíscar meio estranho que ele exala.

Os olhos de Holmes emitem um brilho diferente. — De onde é esse tal de Muskrat?

— De Brighton, acho. O pai dele é muito rico, trabalha com finanças ou no comércio.

Halmes contém o riso. — Finanças. Comércio. Bem, talvez roubo e invasão de domicílio possam ser chamados assim… O Colégio de Vocês deve estar passando por uma fase bem ruim mesmo.

— O que você quer dizer com isso, Holmes? interpela Watson.

— Encontrei com o pai do garoto certa vez — diante da extremidade mais perigosa de uma pistola carregada. Pelo menos eu aposto que esse Muskrat é filho de Ken Rafferty porque ele também lembra um rato e exala um cheiro bem peculiar. Sei exatamente a que o garoto se refere. Aposto como são da mesma família. Ken Rafferty é uma das figuras mais notórias no Mercado Negro europeu —. Anote a pista PP. — Esses caso fica cada vez mais interessante.

— Então o Sr. acha que Muskrat pegou a esmeralda? —você pergunta.

— Tirar conclusões precipitadas é o erro mais prejudicial a uma in vestigação. Quem mais integra a Sociedade? — pergunta Holmes?

Richar Bingley. O pai dele é um nobre, Sir George Bingley.

— Claro, os Bigleys, do Solar Dunworthy — comenta Holmes ficando cada vez mais animado. — Uma dinastia com ancestrais que participaram da Guerra dos Roses. O bisavô dele foi Barão de Finanças e um outro antepassado seu foi um general que participou das batalhas contra Luís XIV, se não estou enganado. É estranho o garoto não ir para Eaton ou Harrow.

— Ele diz que é tradição da família azer curso no Belton — você replica. — Mas nós ouvimos falar que ele foi “inconveniente” em outros colégios. Richard costumava ser o melhor amigo de Mark antes de mim. Mas tiveram um desentendimento — já depois que faziam parte da Sociedade — e hoje são muito rancorosos um com o outro. Ninguém sabe até hoje o que causou a briga.

— Holmes bate o cachimbo. — Então o jovem Bingley também tinha um motivo —. Anote a pista QQ.

— O ar que eles respiram pode ser cortado com uma faca Sr. Holmes. Nós cinco somos os únicos estudantes a saber sobre a jóia.

— Alguém mais na escola, além do pai, sabia que ele levou a pedra para o colégio? Alguém com quem ele tenha feito algum comentário?

— Bem, o diretor, claro. Mark havia contado ao diretor sobre a jóia por precaução.

— Holmes parece ficar interessado. — Entendo. Como é ele?

— O diretor? Ora, não posso acreditar que o Sr. Mueller… inicia vocÊ. Mas o olhar duro de Holmes o faz retomar a narrativa. — Nem, o Sr. Mueller não chega a ser o homem mais amado naquele colégio. É um homem velho e magro de rosto alongado. Ele me inspira alguma coisa de mau, Sr. Holmes. O apelido dele, bem, os garotos o chamam de “coisa-ruim”

— Entendo. E como foi que a pedra foi roubada?

— Mark guardava a esmeralda numa caixa-cofre que era guardada dentro de um pesado baú que temos no quarto. A chave de ambos ficava presa a um cordão que trazia no pescoço. Além da chave dele, só existiam mais duas cópias, uuma com o pai e a outra trancada numa caixa-forte de um banco em Paris. Segundo Mark, o caixa-forte, feita de ferro forjado, foi projetada especialmente para o transporte da jóia. O ferreiro que a confeccionou dizia que ela era impenetrável — o que não era brincadeira, eu sei porque Mark havia me desafiado a tentar arrombá-la. Bem, sendo assim, suponho que chegamos a questão de quem roubou as chaves.

Holmes olha para Watson, com interesse e satisfação. — Raciocínio formidável. temos sorte, Watson, de contar com um relator tão astudo.

Você procura não ficar sem jeito. — Segundo Mark, ele perdeu as chaves no campo de rúgbi. Ele havia acabado de roubar a bola e Oxy que, talvez por isso, ficou irado, correu atrás dele e, maldosamente o jogou no chão. Mark perdeu o fôlego e desmaiou com Oxy em cima dele enquanto todos se juntaram em volta. — Anote a pista RR.

Holmes aprova com a cabeça. — Continue.

— Quando Mark voltou a si algum tempo depois, as chaves e o cordão haviam desaparecido.

— E quanto aos outros três rapazes, onde eles estavam?

— Todos nós jogamos rúgbi — é obrigatório — e todos nos juntamos em torno dele. Rafferty, que raramente sai do lado de Oxy, mesmo no campo de jogo, estava perto. Não sei ao certo sobre Bingley, apesar dele ser destaque no time e estar em campo naquele momento.

— E Mueller?

— O Sr. Mueller, jpa qu eo Sr. mensionou, é nosso técnico de rúgbi — é veterano de um time de Oxford. Jogou de lateral em três jogos internacionais quando era jovem e nunca se cansa de nos lembrar disso. Provavelmente parecia ter cinquenta anos mesmo naquela época. O rúgbi dá a ele chance de nos fazer correr até não aguentarmos mais. Eu me lembro do Sr. Mueller indo na direção de Mark e se ajoelhando do seu lado para ver se ele estava ferido.

— Então qualquer um poderia ter pego o cordão de Mark — conclui Holmes.

— Você da uma olhada pela janela e vê as pessoas passando lá em baixo. — Acho que sim. Ou o cordão pode ter caído e alguém achou depois. Eu desconfiei de Oxy porque ele ficou bem em cima de Mark e parecia tão fascinado pela esmeralda. Ah, uma outra coisa. Um garoto mais novo, Higby-Ross, veio me contar que viu Bingley correndo em direção da mata durante a confusão que se formou logo depois que o Sr. Mueller cancelou o treino — Anote a pista SS.

— Entendo — diz Holmes ao acender novamente o cachimbo. — E quando foi que Mark percebeu que a pedra havia desaparecido?

— Quando saiu da enfermaria, depois do jantar — lambra você. — Foi levado para a enfermaria porque estava sentindo muitas dores. Mas quando se deu conta de que a chave poderia ter sido roubada e não perdida, ele saiu de lá e foi se arrastando até o quarto. O cofre já havia desaparecido. Qualquer um poderia tê-lo roubado durante o jantar. Obviamente os quartos foram revistados, mas o ladrão poderia ter escondido a jóia tanto nos quartos quanto na mata.

— Então qualquer um dos cinco — os quatro alunos ou o diretor — pode ter pego a chave no campo e depois roubado o cofre durante o jantar — concui Holmes. Anote pista TT.

— A não ser pelo fato de eu ser o único a saber onde o cofre estava escondido — observa você. Por isso Mark está me acusando. O cofre era aproximadamente do formato de uma caixa de charutos. O baú do Mark tinha um fundo falso e era lá que ele escondia a caixa-cofre —. Anote a pista YY.

Você novamente se deixa tomar de preocupação. — Como éramos colegas de quart e amigos inseparáveis, Mark me mostrou a esmeralda. Ele se orgulhava muito da inteligência do Pai. E acha que ninguém mais poderia saber onde o cofre estava. Sr. Holmes, o Sr. tem que se apressar! Nós estamos muito longe de resolver o mistério! Frustrado e com medo, vocÊ corre até a janela que dá para Baker Street.

— Não acredito que tenhamos as pistas necessárias para fazermos deduções concretas — dia Holmes, baixando o cachimbo. — Mas você nos apresentou questões de interesse singular. Por exemplo, como as chavez foram roubadas em plena luz do dia diante de tanta gente? Quem opderia ter tido acesso ao quarto de vocês para descobrir o fundo falso do baú? E onde exatamente está a pedra? E ainda, será que o garoto Rafferty é filho do criminoso, e se for, será aque ele fez o serviço a mando de se pai? — Tire um número e some seu bônus de Observação:

  • Se 2 – 6, Vá para 300.
  • Se 7 – 12, vá para 164.

Ilustrações de “A Esmeralda do Rio Negro”


Ficha Técnica de “A Esmeralda do Rio Negro

A Esmeralda do Rio Negro
Título OriginalThe Black River Emerald
Série OriginalSherlock Holmes Solo Mysteries
Série NacionalMistérios de Sherlock Holmes
AutorPeter Ryan
Ilustrações
CapaWilson Cotrim
Editora OriginalIron Crown Enterprises
Lançamento1987
Edição NacionalEdiouro – 1994
TraduçãoAntonio Selvaggi Soares
TemáticaMistério, Detetive, Roubo
Referências672 (A contagem começa no 100)
ISBN OriginalISBN 0-425-10607-1
ISBNISBN 85-00-82534-0
A Esmeralda do Rio Negro [The Black River Emerald]

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