Sky Lord – Aventuras Fantásticas #28

Sky Lord – Aventuras Fantásticas #28
Aventuras Fantásticas 28 – Sky Lord (Marques Saraiva)

Sky Lord [Sky Lord] é um livro jogo de RPG de “aventura solo” escrito por Martin Allen, ilustrado por Tim Sell e publicado originalmente em 1988 pela Puffin Books. Faz parte da série Fighting Fantasy de Steve Jackson e Ian Livingstone. No Brasil foi publicado no volume 28 da coleção Aventuras Fantásticas da editora Marques Saraiva. É o 33º na série na série Puffin original.

SKY LORD

LIVROS-JOGOS AVENTURAS FANTÁSTICAS

Temerosos inimigos do futuro distante!

L’Bastin, gênio geneticista e mordomo renegado de Vaaz, rei do Planeta Ensulina, resolveu conquistar o cosmos com um exército de aterradores clones – Prefectas com cabeça de cão, os guerreiros perfeitos! Apenas uma missão-solo pode penetrar as defesas da fortaleza de L’Bastin no Planeta Aarok; somente o melhor soldado da tropo solar pode realizar tal missão. Esse agente é VOCÊ – se tiver coragem!

Dois dados, um lápis e uma borracha é tudo que precisa para esta aventura. VOCÊ decide que caminhos percorrer e que monstros enfrentar.

SKY LORD

Aventuras Fantásticas #28 – Sky Lord (Marques Saraiva) – Folha de Rosto

Sob a Cúpula de Maravilhas, nas lendárias galerias de Aarok, o ameaçador L’Bastin está reproduzindo um exército de terríveis superguerreiros para conquistar o cosmos. E apenas VOCÊ, Sky Lord Jang Mistral, soldado da tropa solar de elite, agente especial – e lutador de quatro braços! – da décima sexta era, pode impedi-lo.

Armado com uma espada laser e uma pistola, uma eletrolança e escuto com pontas de ferro, você deve viajar pelas galerias e vencer a maléfica mente-mestre. Mas tenha cuidado! L’Bastin preparou muitas armadilhas. Monstros, mutantes e bandidos do espaço estão à espera dos desavisados, e o sucesso não está garantido. Se você fracassar, milhões morrerão; se for bem-sucedido, ganhará um prêmio semelhante ao de seus mais fantásticos sonhos!

Dois dados, um lápis e uma borracha é tudo de que precisa para embarcar nesta eletrizante aventura, completa com um elaborado sistema de combate e uma folha de aventuras onde anotar seus ganhos e perdas.

Muitos perigos encontram-se à espreita, e seus sucesso não é certo. VOCÊ decide que toras seguir, que perigos correr e que monstros enfrentar.

SOBRE SEU SISTEMA ESTELAR

Você é Sky Lord Jang Mistral, soldado da tropa solar de elite, agente especial – e guerreiro humanóide de quatro braços – da décima sexta era.

Se planeta natal, Ensulina, é apenas um dos incontáveis milhares de mundos habitados pela famosa cadeia estelar Holo Faluksh – uma estonteante “nuvem” de mais de cem mil estrelas vivas e inumeráveis planetóides, na fronteira da Supergaláxia Berenices. Alguns desses mundos, seja torrando nas selvagens chamas solares de sóis muito próximos ou congelando nas gélidas vastidões galácticas, são apenas cascas sem vida. Eles são de pouco valor para qualquer um que não os implacáveis piratas galácticos e criminosos espaciais que os usam para seus propósitos malignos. Ainda assim existem muitos outros mundos menos desencorajantes: com climas mais amenos e ambientes mais hospitaleiros; em muitos deles estabeleceu-se uma surpreendente multiplicidade de formas de vida.

Sua própria raca, os Ensulvars, é uma mistura de duas nações antigas: os Antigos Enzuls, habitantes originais do planeta, e os Invars, um clã guerreiro de Iajax-Green. Os Invars invadiram Ensulina durante a segunda era, vencendo-os primeiro e depois misturando-se à raça Enzul, mais populosa. A nação resultante, humanoides de olhos cinzentos e quatro braços, herdou os melhores traços de seus ancestrais: a cultura e sabedoria dos Enzuls e a coragem dos Invars. Como resultado, eles têm sido respeitados e admirados pelos habitantes de muitos outros planetas do sistema solar (principalmente por humanoides de dois braços!) e têm gozado de uma existência pacífica ha muitos anos.

Porém, durante a décima segunda era, uma vasta guerra galáctica começou repentinamente: duas poderosas raças, os Fethps (reptilóides gananciosos de duas cabeças) e os Deik (grandes moluscolóides, sangrentos, de origem desconhecida), eternos rivais, haviam secretamente criado poderosos exércitos e frotas espaciais. Simultaneamente, suas tropas se atacaram, destruindo ou conquistando os planetas da galáxia. A guerra durou centenas de anos, e durante este tempo Ensulina foi conquistada pelos impiedosos Deik. Os Ensulvars foram escravizados e forçados a produzir maquinário de guerra para seus captores. Apenas gradualmente, após ondas e mais ondas de terríveis e mútuas agressões, é que a força dos Deik e dos Fethps começou a desvanecer. Na décima terceira era, as raças escravizadas de milhares de mundos explodiram numa revolução. Lideradas por Ari Skyfarer, um humano de Arbitrakt, elas rapidamente venceram seus cruéis mestres e, empregando o armamento que anteriormente haviam sido obrigadas a fabricar, finalmente expulsaram tanto os Deik quanto os Feithps do sistema solar.

O Final da guerra deu início à Longa Paz que durou até o dia de hoje. Ari Skyfarer, o maior heróis galáctico, foi coroado primeiro Grande Imperador e, para manter uma paz duradoura, formou-se o conselho de Reis Estelares. O conselho, cujos membros incluem reis de muitos mundos (inclusive o próprio Rei Vaax), normalmente se reúne a cada quinhentos dias no palácio do Grande Imperador, em Arbitrakt. Lá, o conselho tenta resolver pacificamente quaisquer disputas entre seus planetas-membros e reafirmar sua intenção de defender seus planetas de ameaças alienígenas, piratas galácticos e invasores intergalácticos. As últimas funções são realizadas pela Guarda Imperial do Imperador, ou pela heroica tropa solar – da qual você é membro.

Em Ensulina, o título de “lord” não é herdado, mas deve ser ganho de algum modo. Foram sua habilidade e coragem excepcionais, demonstradas ao lutar nos postos da tropa estelar, que lhe asseguraram seu primeiro título de “lord” – o título de Cavaleiro de Ensulina – quando você tinha somente vinte anos. Desde então seus pares, os lordes de Ensulina, muitas vezes o enviam como agente especial, realizando missões difíceis e extremamente secretas para garantir a segurança de Ensulina e dos Mundos Amigáveis. Devido a suas realizações, você foi honrado com mais títulos – sendo o último “Sky Baron”, título que recebeu após capturar o terrível Olaf Tharkin e seu bando de assassinos solares.

Mas agora você foi chamado para apresentar-se diante do Rei Vaax e se seus colegas lordes, para receber instruções sobre uma nova missão: a mais perigosa, mais desafiadora – e mais extraordinária – aventura de sua carreira. O Fracasso trará desastre a Ensulina; o sucesso trará tesouros inimagináveis…

Porém, antes que possa receber quaisquer detalhes sobre sua missão, você deve descobrir como usar suas habilidades especiais, suas armas e sua nave espacial, que o ajudarão no decorrer de sua aventura. Você também necessitará de dois dados, um lápis e uma borracha para anotar seus pontos e equipamentos ganhos e perdidos durante a jornada.

HISTÓRICO DA MISSÃO

O nome “L’Bastin”, mesmo se apenas sussurrado, certamente faria com que os rostos do pessoal do palácio Ensulvar se ruborizassem de ira. Do pobre Rei Vaax, porém sairia uma tal explosão de ferocidade que seria aconselhável o uso de um tranquilizante hipodérmico para seu próprio bem-estar!

É claro que nem sempre foi assim. Na verdade, houve um tempo em que L’Bastin, o agora famoso renegado galáctico e escória de Ensulina, gozou de uma relação muito amigável com seu rei. Naqueles dias, ele ocupava uma posição de autoridade e prestígio. Como mordomo-mor de Vaax, suas responsabilidades incluíam a supervisão de todo o palácio e de seus empregados – um trabalho do qual ele cuidou com muita habilidade e diligência por muitos anos.

Mas, deposis, ele adquiriu um novo hobby – cybernética e engenharia genética – e suas atitudes mudaram drasticamente. Para poder prosseguir com sua atividade de lazer, L’Bastin construiu um laboratório e o equipou com muitas variedades de clones, fundindo e transformando hardware, e comprando importantes publicações científicas. É claro que tudo isso exigia uma enorme quantia de dinheiro. Após amontoar enormes dívidas, L’Bastin aproximou-se do Rei Vaax, e implorou-lhe que aumentasse seu modesto salário; após anos como fiel servidor, ele considerou que o merecia. O astuto Vaax, porém recusou imediatamente, alegando que, no interesse da economia nacional, virtualmente ninguém em Ensulina recebera um aumento de salário em mais de 200 anos. Aumentar o de L’Bastin, argumentou ele, “poderia ser um perigoso precedente, o que destruiria toda a econimia, sendo mutualmente prejudicial”.

L’Bastin, que acreditava serem essas apenas palavras vazias de um governante avarento, ficou enfurecido. A economia, como todos sabiam, jamais estivera em melhor situação! Em revanche, o habilidoso cortesão desenvolveu um esquema em que obteria o dinheiro de que precisava para pagar seus credores e, ao mesmo tempo, causaria algumas inconveniências a seu monarca mão-de-porco. O esquema era o seguinte: sob pretexto de manter padrões excepcionalmente altos de comportamento entre o pessoal do grupo que cuidava da alimentação do palácio, L’Bastin começou a dispensar os garçons pelas menores faltas. Logo após receberem suas ordens de demissão, esses desafortunados eram imediatamente escoltados das dependências do palácio e informados que, caso retornassem algum dia, sofreriam execução sumária! Em seu lugar, o ganancioso L’Bastin colocou criações de seu próprio laboratório; elas, fielmente devotadas a seu mestre, investiam seus ganhos semanais com ele!

Após seu sucesso inicial com os garçons, L’Bastin resolveu cuidar dos outros empregados do palácio com igual fervor. O fato de muitas de suas criações serem parecidas com empregados demitidos não era coincidência, e dentro de um espaço de tempo muito pequeno, ele estava recebendo dinheiro de chefes, motoristas, guardas, soldados e até mesmo dos conselheiros pessoais do rei e seus guardas, tudo isso sem levantar a menor suspeita.

Com sua renda suplementar assim garantida, L’Bastin ficou sem débitos. Por um certo tempo ele se contentou em criar criaturas extravagantes para seu próprio divertimento: a mosca-aranha e os gigantescos rinocerontes com cabeça de jacaré eram, em particular, fontes enormes de satisfação! Na verdade, nessa época, as câmaras sob o solar estavam cheias de criaturas bizarras. Porém L’Bastin começou a ficar insatisfeito. A grande, a experiência mais recompensadora, concluiu ele, seria somente a criação da forma de vida perfeita – fosse lá o que fosse. Ele ficou cada vez mais determinado a encontrá-la, mesmo que para realizar tal tarefa consumisse uma considerável quantia de dinheiro e necessitasse da aquisição de alguns equipamentos extremamente sofisticados…

Para comprar um novíssimo hidrolizador metámorfósicoespecial” precisaria de um enorme apoio financeiro – um que fosse até mesmo maior do que suas táticas desonestas lhe haviam fornecido até o momento. Era necessário outro esquema para ganhar dinheiro; L’Bastin ordenou a um de seus capangas que surrupiasse e penhorasse uma certa quantidade de obras de arte do palácio. Primeiro eram alguns vasos antigos de porcelana, seguidos de uma estatueta de cristal (propriedade pessoal do rei), e um cosmocópio intitulado “Nascimento de uma Estrela”. Já que agora existiam poucos empregados “reais” entre o pessoal do palácio, L’Bastin acreditou que os roubos passariam despercebidos. E assim teria sido se não tivesse escolhido outra que não sua criação Ben Frumpet para realizar os crimes.

Um dia, quando Ben estava no estabelecimento de penhorista local, barganhando um preço aceitável pelo cosmocópio roubado, o verdadeiro Bem Frumpet entrou na loja (o verdadeiro Frumpet, que já fora chefe-mestre, estava desempregado desde que fora demitido do palácio, e fora ao penhorista para penhorar seu relógio de ouro). O verdadeiro Frumpet de repente percebeu a situação e, após uma breve discussão, nocauteou seu fac-símile e arrastou-o da loja até a milícia local.

Assim, os coniventes esquemas de L’Bastin foram finalmente expostos; seus capangas foram eliminados e os empregados originais readmitidos. Pelos crimes, o rei puniu L’Bastin com severidade. Após um julgamento não muito longo, Vaax demitiu L’Bastin do posto, ordenou demolição de seu laboratório e o confisco de seu solar. O antigo mordomo-mor deveria ser jogado nas ruas!

Mas L’Bastin, explodindo de ira, tinha outros planos. Ele obviamente seria forçado a logo deixar Ensulina para continuar seu trabalho – mas, primeiro, ele planejaa uma mordaz “piada” para o rei, agopra seu inimigo jurado! Disfarçando-se como um famoso cirurgião plastico, L’Bastin visitou a esposa do rei, Bromhilda, oferecendo-lhe “tratamento de beleza” de graça; naturalmente Bromhilda aceitou. Contra-dizendo sua promessa de embelezamento, porém, o desprezível mentor fez uma terrível brincadeira com ela: enquanto ela estava na mesa de cirurgia, ele lhe fez certas “modificações”, aumentando o nariz em vinte e cinco centímetros, ampliando-lhe os olhos até ficarem do tamanho de um pires, descolorindo-os (um vermelho, um verde), e, pior de tudo, enxertando um enorme abacaxi em seu escalpo (infelizmente um processo não totalmente reversível!). Este cruel ato só foi descoberto quando as bandagens foram removidas, uma semana depois – e, então, L’Bastin já fugira do planeta.

Apesar da generosa recompensa oferecida por sua captura, L’Bastin permaneceu escondido por anos. Contudo, na semana passada, um caçador de fortunas trouxe surpreendentes notícias a Ensulina, Ele alegava ter traçado o paradeiro de L’Bastin até Aarok, um mundo fortaleza criado pelo homem, orbitando a orla galáctica. Aarok fora abandonada por seus criadores há séculos, após um maciço vazamento radioativo. Desde então ele tornou-se o porto-seguro de terríveis assassinos galácticos e variedades de criaturas abomináveis, bem como muitos reclusos excêntricos. O caçador de fortunas capturou e interrogou um mutante, obtendo dele a seguinte informação: nas profundezas das galerias de Aarok, L’Bastin há muito tem feito experiências com a gente local, criando e refinando seus melhores traços, até que recentemente desenvolveu a forma de vida “perfeita” que tanto procurava. Dizem os rumores que eles são aterrorizantes superguerreiros com cabeça de cão, força brutal e velocidade eletrizante, e que se autodenominam “Prefectas”. L’Bastin está ocupado fazendo clones deles até obter um exército, o qual soltará pela galáxia. Um tratamento particularmente duro está sendo planejado para o Rei Vaax e os Ensulvars!

A Fortaleza de Aarok é protegida por mísseis, lasers e pulsars automáticos e é cercada por escudos de energia e minas de vácuo: no momento, é invulnerável a uma invasão de grandes proporções. Mas, como o caçador de fortunas provou, uma nave solitária pode ser capaz de passar pelas telas e pousar despercebida. Uma vez em terra, este invasor solitário precisaria destruir o centro de defesas planetárias, localizado sob a Cúpula de Maravilhas, nas profundezas do interior do planeta. Somente deste modo, uma frota invasora poderia pousar em segurança. A tarefa que o aguarda está cheia de perigos, e apenas o mais habilidoso agente de Ensulina – você – terá chances de sucesso. Mesmo sabendo que o fracasso pode custar milhões de vidas, você aceitou a missão. Porém, se for bem-sucedido, o fabuloso mundo construído pelo homem será finalmente descontaminado e repovoado – e você será coroado como seu governante soberano!

Agora chegou a hora de deixar se planeta natal, Ensulina, e viajar para o distante Aarok em sua espaçonave.

Vá para a referência 1.

Ilustrações de Tim Sell para Sky Lord

Curiosidades sobre Sky Lord

  • Na edição original, a capa interna trazia dois diagramas para uso durante o curso do livro, cujo artista é atualmente desconhecido. Algumas das reimpressões posteriores, assim como na versão nacional da Marques Saraiva, de Sky Lord os diagramas desaparecerem. Os leitores descobriram que isso não representava um impedimento significativo para seu progresso no livro. Provavelmente se trata de alguma ideia criada durante a produção do livro que foi abandonada antes do texto final.
Aventuras Fantásticas 28 - Sky Lord - Diagramas
Diagramas “esquecidos”

Ficha Técnica de Sky Lord

Sky Lord
Título OriginalSky Lord
Série OriginalFigthing Fantasy
Série NacionalAventuras Fantásticas
AutorMartin Allen
IlustraçõesTim Sell
CapaLes Edwards
Editora OriginalPuffin Books
Lançamento1998 (Edição Original 1988)
Edição NacionalMarques-Saraiva
TraduçãoLília Oliveira
Referências400
ISBN Marques Saraiva85-85238-95-X
ISBN PuffinISBN 0-14-032601-4
ISBN Wizard “Série 1”
ISBN Wizard “Serie 2”
ISBN Verbo
Ficha Técnica de Sky Lord

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Um comentário em “Sky Lord – Aventuras Fantásticas #28

  1. Queria muito esse livro em versão PDF, conhecem algum site que eu possa baixar??? Nem que precise pagar.

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